quinta-feira, 29 de maio de 2008

Café Cristina, 202 Norte

Cristina é uma marca de café produzido em altitude similar as mais nobres plantações da Colômbia e América Central, com grãos selecionados desde a origem e um sabor com a marca dos melhores atributos do café do Sul de Minas.
Desde 2001 os cafés Cristina figuram sempre finalistas nas principais competições de qualidade. É um café premiado que tem o título de campeão do concurso nacional de café promovido pela ABIC, edição Melhores Cafés do Brasil. Também foi finalista do Cup of Excellence por 4 vezes, sendo uma vez vencedor do prêmio e possui o recorde mundial como a saca de 60kg mais cara do mundo, vendida a R$ 8.000,00 em 2004.
O café Cristina nos foi apresentado em meados de junho do ano passado e se tornou um dos preferidos rapidamente, tem um gosto com acidez moderada e um caramelo no final que torna a bebida agradável.
Aqui em Brasília há uma cafeteria exclusiva, com um barista disponível, o Paulinho. Lá, além do café expresso e suas variedades, há o cappuccino e outros cafés especiais.
O ambiente é simples, porém muito agradável, com decoração rústica de bom gosto. Como não é voltado para o consumo de doces ou salgado acaba por ser pouco freqüentado, transformando -se em um refúgio silencioso e calmo, onde há tempo e clima para descansar e saborear um café de alta qualidade.
Além disso, há equipamentos para barista e amantes do café - moinhos, máquinas de café expresso, mokas, pitchers e xícaras. A empresa Cristina trabalha com um projeto de sustentabilidade com as mulheres que trabalham na colheita do café, elas produzem lindos artesanatos - almofadas, jogos americanos, guardanapos e afins que estão expostos na loja.
A loja tem a entrada voltada para a área residencial da quadra. E vale a visita, com certeza !

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Garçon, este café não está bom !

Garçon, este café não está bom !

A situação pode parecer desagradável a primeira vista, mas não é bem assim. Vamos dar um passo para trás e analisar o cenário.

Você foi até uma cafeteria especializada, que tem uma máquina de café expresso que geralmente custa algo em torno de R$ 5.000 a R$ 10.000, ou seja, um equipamento caro.
Se quisesse simplesmente tomar qualquer café, iria até a primeira padaria que encontrasse e pagaria R$ 0,50 por um copo americano de 200ml - uma xícara de café tem 50ml - cheio de café coado.
O café expresso deve ter seu grão moído recentemente, quanto antes no momento da extração.
O grão, geralmente de alguma marca conceituada, é mais caro devido ao padrão de qualidade utilizado na sua seleção e cultivo.
Com todos estes itens estamos delineando todo o processo envolvido na produção de uma xícara de café. O único item que ficou faltando é, sem sombra de dúvida, um dos mais complexos e caros: o Barista.
Chega a ser engraçado como algumas cafeterias investem em decoração, equipamentos, grãos e economizam com o profissional que irá fazer o principal trabalho do estabelecimento. Pode parecer um pouco agressivo, mas esta situação pode ser descrita como sendo uma economia "pouco inteligente".

Então caro leitor, você vai até uma cafeteria, paga de R$ 2,00 a R$ 3,00 por uma xícara de café, extraída de um grão selecionado, em uma máquina de alta qualidade, mas por um profissional sem a devida qualificação, trazendo a você um produto final que não reflete o custo investido por você e nem o custo de toda a estrutura envolvida. O que fazer ? Simples:
-"Garçon, este café não está bom ! Por favor, quero outro !"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Cafés da Rua Coberta, Gramado

A nossa passagem por Gramado não poderia deixar de incluir uma proveitosa visita às ilustres cafeterias da região.
Seguindo a orientação do Guia Quatro Rodas, nos direcionamos até a rua Coberta, uma ligação entre duas importantes avenidas da cidade que é protegida por um telhado transparente. São pouco mais de 100 metros de cafés e restaurantes charmosos que lotam durante os finais de semana, especialmente nos fins de tarde.
O Guia Quatro Rodas indica três bistrôs: Armazém 31, Petit Café e o Bristrô Brillat. Fomos até o recinto logo depois do almoço e dentre os três, só tivemos a oportunidade de provar o café servido pelo último, nos anteriores não há o serviço de café antes das 17h, uma pena !
O local é bastante agradável e badalado, com mesas coloridas e cadeiras cobertas por peles de carneiro, quentes e confortáveis. Pedimos somente o café expresso (R$ 2,50) para esquentar o frio peculiar e agradável da serra gaúcha. E não gostamos. Fraco, pouco encorpado e com um sabor amargo, possivelmente resultado de um grão muito torrado, além disso a xícara estava fria e o acompanhamento, na Gramado dos chocolates, era um biscoito com sabor de morango artificial !
Nossa segunda tentativa de saborear um café foi tomar um expresso foi feita na chocolateria Caracol, ainda na rua coberta, e o resultado também não foi nada do esperado. Será que estamos ficando exigentes demais ?
Bom, pelo jeito em Gramado é melhor aproveitar o chocolate quente e os vinhos que são ótimos! Isso além da excelente culinária Gaúcha: galetos, churrasco, fondues e massas que transformam a viagem em um tour gastronômico !