domingo, 5 de abril de 2009

Cafeterias ou Escritórios Móveis ?

Vamos abrir um parêntese aqui: Sempre que vamos às cafeterias de Sampa encontramos ambientes preparados para que as pessoas possam trabalhar, por exemplo na Otávio café, existem diversos computadores com telas de 22" onde se vê engenheiros, arquitetos, e outros profissionais analisando planilhas, projetos, encontrando com clientes, etc... Ainda não encontramos em Brasília algum ambiente que tenha o mesmo enfoque. Provavelmente isto acontece devido ao contexto público da cidade, quem sabe?

Não é um preconceito ou menosprezo pelas cafeterias de Brasília, muito pelo contrário, atualmente temos diversas opções de cafeterias em nossa querida cidade que não deixam nada a dever para as dos grandes centros.

O fato curioso é que esta característica de escritórios para profissionais móveis parece não ter emplacado ou encontrado espaço na cidade. Obviamente, como toda regra tem sua exceção, é fácil encontrar pessoas trabalhando na praça de alimentação do aeroporto da cidade. Seria esta uma evidência que esta característica das cafeterias não se encaixa no contexto da nossa digníssima Capital Federal?

Quem sabe? Podemos ainda entrar na ontologia da aplicação dos contextos.... Ahh... Garçon ! Um espresso curto por favor!

terça-feira, 31 de março de 2009

Café Contemporâneo, 103 Norte

Como novidade sempre é bom, hoje fomos experimentar o Café Contemporâneo, uma nova cafeteria que fica na SQN 103, Bloco A, do outro lado da rua da famosa Daniel Briand Patîserrie, e não é que foi uma excelente experiência ?

O estilo do ambiente é muito moderno, o nome Contemporâneo é exatamente a melhor maneira de definir esta característica. Para o conforto dos clientes, existe um longo sofá que abrange algumas mesas, criando um local agradável para relaxar e curtir o seu cafezinho. Para complementar, temos disponível música ambiente e revistas. E ainda rede Wi-Fi para que você acesse seus e-mails pelo seu notebook ou smartphone.

E o café !?!?!?! O café é o Dona Matilde, ao custo de justos R$ 2,90. É a primeira vez que encontramos este Blend em Brasília, o sabor é agradável, atinge as expectativas básicas, porém não ganha nenhum concurso de excelência. Além de cafés o cardápio é bem variado, com diversas comidinhas, dentre as quais podemos destacar o saboroso waffle. As bebidas também são variadas constando diversos drinks de cafés, saborosos e bem servidos, e as coloridas e agradáveis sodas italianas.

Além do expresso, experimentamos o café mocinha e o chocolate quente, o primeiro é uma grata surpresa que une simplicidade e doçura, o segundo fica na média, nada demais.

A casa tem a consultoria da barista Célia Junqueira, mas não descobrimos ainda se existe lá um barista de plantão.

Vale destacar que o café funciona de terça a domingo, ou seja, nada de segunda-feira como já é aplicado na concorrência mais próxima.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Kopi Luak Coffee Tupiniquim

Tem novidade na cidade !! E é interessante !

Uma novidade que todo mundo que assistiu ao filme Antes de Partir vai se lembrar, a Cafeteria do Quitinete está oferecendo aos clientes o Jacu Bird Coffee da Camocin Organic.

O Jacu Bird Coffee é uma café orgânico e biodinâmico, cujos melhores grãos são selecionados, no pé, pelo jacu, ave nativa da Mata Atlântica. Na fazenda Camocin existe uma vasta população de jacus, aves que vivem em áreas florestadas e conservadas, e que pela quantidade existente na fazenda poderiam ser consideradas uma praga, pois se alimentam de grande quantidade de café diariamente.

Mas a fazenda Camocin inpirou-se no famoso Kopi Luak Coffee, da Indonésia, e adotou o pássaro como parceiro na seleção natural de uma café de alta qualidade. Uma vez alimentado pelos melhores frutos, o jacu "elimina" os grãos ao pé das árvores de café, esses grãos são colhidos manualmente pela equipe da fazenda, secos, limpos e guardados. E após um período de descanso, são torrados para consumo.

E será que isso presta ? Foi nossa primeira pergunta, a segunda foi: quanto custa ?

Depois de consumir o café que normalmente bebemos - o natural sweet - tomamos um pouco de coragem ... lembramos que a vida e curta e por fim conferimos a carteira - afinal o preço também é diferenciado R$9,00 a xícara, isso mesmo, uma pechincha perto dos R$168, 00 que pode custar o Kopi Luak Original (US$ 600.00 meio quilo)

A bebida é bem encorpada, o sabor enche o paladar com seu aroma e a acidez é baixíssima. Todas estas características transformam o Jacu em um café único. Não conhecemos nenhuma outra variedade de café que possua propriedades semelhantes. Talvez apenas o próprio Kopi Luak seja parâmetro de comparação ao Jacu.

Bom ... Por fim a conclusão: é uma bebida única com um preço elevado para um café expresso. Vale muito provar para conhecer o sabor que é realmente único. Ah sim, fica a dica: abstraia o processo de fabricação e curta a experiência ;-)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Grenat Cafés Especiais, 201 Sul

A Grenat Cafés Especiais, nos foi indicada por um casal de amigos que anda compartilhando conosco o gosto por boas cafeterias. A loja fica na badalada 201 Sul - uma rua com bons restaurantes - e foi inaugurada ano passado.

O ambiente, apesar de pequeno, é muito agradável e foi totalmente pensado para o café com decoração, iluminação e espaço adequados, principalmente o subsolo que é nosso espaço predileto para horas de papo e diversão. É interessante destacar este fato pois normalmente o subsolo das lojas comerciais é aproveitado como um "quebra-galho", já na Grenat, o subsolo é mais agradável que a parte superior do estabelecimento.

O café servido pela casa é um grão chamado Arte Café, acompanhado da costumeira água com gás e um pequenino biscoito de nozes que apesar do tamanho não deixa a desejar no sabor (R$ 3,30). Aliás, se o objetivo fosse adjetivar a Grenat Cafés, seria petit, pois todos os acompanhamentos disponíveis para acompanhamento possuem esta "interessante" característica. Apesar disto, o preço dos itens do cardápio não seguem a mesma tendência. Talvez isto ocorra pela a proximidade do estabelecimento com o Banco Central e o Setor de Autarquias Sul, quem sabe ? ;-)

O atendimento é muito bom, os garçons conhecem muito bem o cardápio e conseguem ajudar os clientes a decidir com tranquilidade. Não sabemos se a casa conta com algum barista além da dona, mas acreditamos que sim.

Um diferencial da loja é um mostruário que conta com diversas máquinas de café, das mais modernas até as mais clássicas, belas xícaras, peças de reposição e alguns objetos extras de decoração temática.
Outros diferenciais é a escolha mensal de um grão famoso no Brasil para figurar no cardápio como o Suplicy, o Fazenda Pessegueiro, o Café Orfeu dentro outros e uma novidade chamada Confraria do Café, a casa seleciona grãos premiados e monta "uma degustação", é interessante (R$ 12,00).

Vamos fechar a conta então:
- Ambiente Ok !
- Café Ok !
- Atendimento Ok !
- Preço (do café apenas !!!) Ok !

A Grenat Cafés traz para Brasília um espaço que faltava, onde a única estrela é o café.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Café Antiquário, Pontão do Lago Sul

Em 2008, quando o Prêmio Gula escolheu o Café Antiquário como a segunda melhor cafeteria da cidade de Brasília, o grão de café servido pela casa era Antonello Monardo. Na época a escolha foi feita por um júri especializado e contou com a participação do público pela internet, os votos da internet tiveram 30% de participação no total do votos concedidos.

Atualmente, a casa mudou de grão e agora trabalha com o Café Cristina - grão que anda conquistando muitos adeptos e muitas casas de renome. Aparentemente a mudança é só essa, o local continua sendo uma boa opção para um cafezinho no fim da tarde, depois de um passeio pela orla do lago, com um ambiente agradável e silencioso, uma decoração adequada ao nome do local e com garçons atenciosos, o Café Antiquário serve um bom café que vem acompanhado de um bombom de delicioso, só sentimos falta da água com gás, um detalhe mas que faz falta na apreciação do expresso.

A casa é famosa pelo cardápio é bem diversificado, dentre os pratos só ouvi comentários sobre os escondidinhos: gostosos e com preços razoáveis.

O café expresso custa R$ 3,00, mais taxa de serviço. A casa aceita cartões de crédito e débito, além dos alimentação, e fica aberta de diariamente de 12h às 0h.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Daniel Brian Patissêrie, 104 Norte

O post original feito neste blog sobre a cafeteria mais premiada da cidade, alerta aos leitores para o fato da casa não aceitar nenhum tipo de cartão. Pois é, esta informação carece de uma atualização: a Daniel Briand Patissêrrie, há alguns meses, passou a aceitar os cartões Visa ou Master para pagamento, seja no crédito ou no débito.

A antiga opção de aceitar somente dinheiro ou cheque como forma de pagamento, apesar de boa para o fluxo de caixa do estabelecimento, devia ser bastante criticada pelos clientes que chegavam desprevenidos. Já era nosso hábito conferir a carteira antes de ir até lá e "no money, no funny".

Ótima mudança. Agora as delícias podem ser pagas com "dinheiro de plástico" ;).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Cafeína, Rio de Janeiro

Eu tinha resolvido não escrever sobre essa cafeteria de nome atrativo que fica no bairro de copacabana, no Rio de Janeiro, mas resolvi escrever.

Fomos até ela no último dia de estadia no Rio e em busca de mais um lugar que servisse de referência para tomar café - a nossa amiga do Rio já havia dito que não era nenhuma Brastemp, mas... sempre pode ser divertido. E além disso, estava chovendo... café combina com chuva.

Pedimos somente dois expressos, já sabíamos que as tortas e bolos, além de caros, não costumam ser bons (leia-se velhos). Não tenho saborosas lembranças do café, me lembro que era caro (R$ 3,00), até demais para um café ruim.

Mas, não me esqueço da cena seguinte: a cafeteria estava lotada, na minha frente estava sentada uma senhora com várias sacolas, um guarda-chuva e sua bolsa, tudo organizadamente alojado em seu colo, não havia sequer uma cadeira vaga para ela colocar as coisas. E enquanto esperávamos o café escutamos um grito de pavor e eu vejo a senhora jogar tudo prá cima e quase subir na cadeira... eu imaginei que fosse um rato, logo levantei os pés... Não era, era uma barata nojenta, que aterrorizava aquela senhora.

O hilário, além das sacolas espalhadas e da senhora apavorada, era a cara de paisagem dos atendentes da cafeteria que nem sequer se moveram para ajudar a senhora, fingindo que estava tudo bem.

A barata foi esmagada por um dos clientes e nós fomos embora, não sem pagar... mas, nesse caso, para nunca mais voltar.